como vender pelo instagram

Aprenda como escolher e precificar produtos para vender nas redes sociais

postado em: Vendendo Online | 2
17 min leitura

Já não é de hoje que a venda on-line vem ganhando espaço, ainda mais nos últimos anos, devido à pandemia. Com tudo o que o mundo tem enfrentado, estar no meio digital se tornou a melhor válvula de escape em todos os sentidos. 

Agora é difícil – na verdade quase impossível – encontrar uma loja, empresa ou negócio de qualquer segmento que não tenha, ao menos, um perfil ativo nas redes sociais. 

Mas não é só nas redes sociais que a expansão de mercado está presente, não. Muitos sites surgiram no último ano.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 pelo PayPal e BigDataCorp, no ano passado o comércio on-line chegou a 1,59 milhão de sites. 

Isso representa cerca de 6% do varejo brasileiro e mostra um ritmo de crescimento superior a 22% em relação a 2020 no país, ano em que o comércio digital teve um aumento de 40%. 

Neste meio, pequenas empresas marcam presença com 52% dos sites de venda ativos no Brasil

E como ficaram as vendas em meio a tamanha transformação dos modelos de compra? Em alta, é claro!

Após 2020 ter sido considerado o ano do comércio eletrônico por contabilizar mais de 300 milhões de pedidos on-line, 2021 já trouxe logo no primeiro trimestre uma alta de 57,5% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Tudo isso com o bônus de aumento no valor gasto, ou seja, além do crescimento em vendas, o consumidor também passou a estar mais disposto a gastar dinheiro. 

O verdadeiro cenário dos sonhos para lojistas que buscam uma nova chance de vender mais, não é mesmo?

Social selling

Neste contexto, surge o conceito que chamamos de Social Selling ou venda social, que tem como objetivo encontrar potenciais clientes nas redes sociais e estabelecer uma relação de confiança com eles. 

Nelas não há intenção em vendas agressivas ou saturação de ofertas, apenas uma busca por estreitar laços com pessoas que possuem o perfil de consumidor procurado. 

E aí, sim, no futuro, gerar vendas. Mas, diferente do método tradicional de venda nas redes sociais, o social selling resulta em uma venda mais qualificada, onde o consumidor possui alto nível de confiança na marca/vendedor, o que facilita no processo de fidelização. 

Ou seja, colabora para que ele volte, compre mais vezes e se lembre sempre da loja. 

Mas, se você está mergulhando agora nas terras do comércio digital e não sabe por onde começar ou o que precisa fazer, veio ao texto certo!

Preparamos este conteúdo que te ajudará a escolher e precificar produtos para vender nas redes sociais, mais especificamente no Facebook e Instagram. 

Além disso, trouxemos também dicas-bônus para você tirar de letra a Gestão de Vendas e Receitas desta nova fase do seu negócio. 

Comece escolhendo o melhor canal de vendas

Quando o assunto é canal de vendas online, pensamos logo nelas: as redes sociais. E em especial as duas mais populares no Brasil: o Facebook e o Instagram. 

Juntas ou separadas, essas redes oferecem tudo o que você precisa para ter resultados significativos em termos de venda e atração de clientes. 

Sendo assim, nada te impede de trabalhar ativamente nos dois canais ao mesmo tempo, já que cada um possui suas especificidades. 

Mas conhecer um pouco mais a fundo as duas redes fará com que você escolha aquela que está mais alinhada com seus objetivos.

Facebook ou Instagram?

O Facebook lidera o ranking de redes mais utilizadas no Brasil, enquanto o Instagram ocupa o quarto lugar, ficando atrás do Youtube e WhatsApp, respectivamente.

Juntas, as duas redes contam com mais de 240 milhões de usuários e contas ativas no país. É muita gente conectada! 

Aliás, enquanto o Facebook conta com um maior alcance de pessoas, o Instagram promove uma interação mais consciente. 

Chegando a ser muito mais interativo que o Facebook, é apontado como uma das redes que mais cresce no mundo, com 1,5 bilhões de curtidas diárias em média.

Talvez por esse mesmo motivo, quando falamos em engajamento,o Instagram se destaca.

Tudo graças à dinâmica oferecida aos usuários, traz a possibilidade de fazer enquetes nos stories, correntes de interação etc.

Fato é: no Instagram sempre tem alguma coisa para participar, comentar, compartilhar, todos estão sempre se comunicando. 

Exclusividades do Facebook

Com um formato de conteúdo diferente do Instagram, a plataforma abre muito espaço para textos de cunho reflexivo.

Afinal, usuários do Facebook tendem a consumir com facilidade vídeos mais longos, textos maiores, artigos e notícias. Os famosos textões nasceram lá. 

Sendo assim, é possível dizer que se trata de uma rede social para publicações mais detalhadas, com foco não na imagem, mas sim no conteúdo textual. 

Já o Instagram…

Chegou depois do Facebook e já conquistou o coração de todos por se consolidar como uma rede social de imagens e vídeos. 

Sabemos que o Instagram oferece muito além disso. No entanto, diferente do Facebook, nesta rede social o foco são as produções audiovisuais.

Por isso, as publicações tendem a ser mais objetivas, com textos curtos e que induzem a atenção ao que está sendo mostrado, seja por meio de fotos ou vídeos (de preferência curtos). 

É o que explica o sucesso de ferramentas como Stories e Reels, os famosos vídeos de 15 segundos e 1 minuto. 

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A  melhor rede social para vendas on-line

Mas, afinal, qual é a melhor rede social para você começar a vender on-line? 

A resposta para essa pergunta pode não ser tão conclusiva como você imaginava, mas a verdade é que depende. 

Escolher o canal de vendas ideal tem  mais a ver com seus objetivos, e o perfil dos seus possíveis clientes, do que com o canal em si. 

Afinal, se você souber quem são as pessoas que você está procurando na internet, basta identificarmos em quais redes elas estão em maioria.

Confira os aspectos que você deve levar em conta na hora de escolher a melhor rede para vender: 

  • perfil do seu possível cliente: homens, mulheres, jovens, adultos, pessoas com idade mais avançada;
  • estilo de vida: buscam seus produtos para lazer ou trabalho?;
  • maiores necessidades: o que os motiva a consumir seus produtos? Qual a maior dor da maioria dos seus clientes? 

Essas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas para encontrar o canal mais assertivo.

O Facebook, por exemplo, engloba em sua grande maioria um público mais velho e adulto, já o Instagram é o preferido dos mais jovens ou daqueles que possuem mais facilidade/gosto pela internet. 

Além disso, vale considerar o segmento em que você atua. 

Por exemplo, eletrônicos e artigos de informática, tendem a ter bons resultados no Instagram, especialmente por se tratarem de produtos visualmente chamativos. 

Caixas de som, fones de ouvido, capinhas de celular, entre outros, são ótimos para produção das fotos e vídeos que a rede estimula

Por outro lado, o Facebook tem ferramentas que auxiliam – e muito – a venda de produtos. Algo que o Instagram ainda está tentando ajustar seus motores.

Por fim, mas não menos importante, antes de escolher o seu canal de venda, tenha em mente a resposta para a seguinte pergunta:

Qual é o meu principal objetivo? 

Loja no ar: passo a passo para escolher os produtos 

1 – Observe a concorrência

A concorrência sempre será, tanto no comércio físico quanto on-line, uma grande fonte de inspiração.

Observando o que os outros estão fazendo, conseguimos identificar possíveis falhas e aí encontrar oportunidades para nos destacarmos. 

Isto é, uma ótima fonte de aprendizado do que fazer (ou não) em sua própria loja. 

Não tenha vergonha de se inspirar e tentar adotar algumas estratégias de venda parecidas com a da concorrência.

Até mesmo usar como base o mix de produtos do outro para construir o seu. 

Mas, não deixe a vontade de fazer sempre o melhor morrer, tente inovar sempre. Afinal, nada se destaca mais do que aquilo que nunca foi visto antes. 

2 – Foque em sua especialidade

Migrar para o online abre uma série de portas de expansão, mas como tudo que é novo, exige prática, e está acompanhado de erros e acertos.

Por isso, se o seu objetivo é vender sem ter grandes riscos, ao menos no começo, não fuja muito daquilo que você já é especialista

Busque, então, construir um mix de produtos com os quais você já tem familiaridade. Isso facilita muito o processo de venda que, assim como no comércio físico, exige que você tenha propriedade sobre aquilo que está oferecendo aos clientes. 

3 – Encontre fornecedores parceiros (mesmo) 

Todo comerciante precisa de pessoas parceiras que dão todo o suporte e apoio que é necessário, não é mesmo?

Por isso, encontrar fornecedores parceiros é fundamental, só assim você poupa seu tempo na hora de repor seu estoque. 

Priorize aqueles que estão sempre prontos para te ajudar, esclarecer dúvidas, que oferecem diversas (e acessíveis) condições de pagamento e, claro, trazem mais praticidade para a rotina da sua loja.

Se contar com aqueles benefícios que todo mundo ama como frete grátis, mix amplo de produtos e crédito de compra facilitado, melhor ainda, né? 

Somos suspeitos para falar, mas na Dolado você encontra tudo isso e muito mais. 

Quer ver só? Clique aqui e confira nosso site. 

Loja física e loja on-line andam juntas? 

Nada impede que você atue simultaneamente no comércio físico e no digital, mas é preciso entender que são modelos de negócio diferentes.

Para início de conversa, o  público é outro, assim como a competitividade de preços também é. 

Como são coisas diferentes, portanto, uma das melhores dicas é separar o estoque destinado a cada um ou ter um sistema robusto que tome conta dos dois.

Assim, você evita furos de estoque e desorganização de processos que podem acarretar em prejuízos: que vão desde os financeiros até a frustração do cliente.

Além disso, consegue, com maior facilidade, elaborar uma precificação específica para cada contexto.  

Já que, como falaremos mais adiante, os custos de investimento não são os mesmos, logo, para manter o lucro saudável, não é possível cobrar o mesmo valor nas redes sociais/site e na loja física. 

Mas ainda que atuem totalmente independentes, uma pode complementar a outra

Um exemplo é: disponibilizar um produto de uma cor específica nas redes sociais e na loja física fornecer mais opções de cores. 

Neste caso, o ponto físico pode funcionar como uma extensão do on-line, até mesmo levando pessoas até lá e fomentando as vendas.

Precificação

Produtos escolhidos, e fornecedores parceiros encontrados, chegou a hora de falar sobre ele:  o preço. E aí, como fica? 

É, não dá pra lucrar ou ter sucesso nos negócios se o preço dos seus produtos não forem justos com todo o esforço que você teve para levá-los até a sua vitrine virtual.

Mas, claro, também não pode deixar de satisfazer o consumidor e atraí-lo até a sua rede social.  

Sendo assim, o segredo é encontrar o ponto de equilíbrio, uma precificação que faça sentido e caiba na realidade de ambos os lados envolvidos na compra.

Então continue aqui para aprender o jeito certo de cobrar pelo seu produto!

Aspectos que influenciam o preço 

É importante entender que a precificação de um produto pode ser alterada diversas vezes em meses. É um movimento natural do mercado.

Isso porque depende de outros fatores que precisam ser respeitados para que a sua margem de lucro permaneça existindo. 

Dentre estes fatores que influenciam o preço podemos destacar: 

Impostos

Em cima de cada produto/serviço vendido por qualquer empresa, que emita notas fiscais, alguns tributos/impostos são cobrados, com exceção de autônomos e MEIs (Microempreendedores Individuais) que vendem para pessoas físicas.

No entanto, vale lembrar que os impostos cobrados pela Receita Federal tendem a variar de acordo com o registro da empresa e o regime tributário da mesma. 

Certifique-se dos valores e das responsabilidades fiscais da sua loja para acrescentar ao preço uma porcentagem que será destinada a essa coleta tributária. 

Custos de produção/compra

Existe uma margem entre vender para pagar o investimento e aquela que, de fato, vai gerar lucros para sua empresa

Para que o lucro seja possível, é preciso contabilizar quanto é destinado ao investimento em produtos.

Assim, a precificação englobará a despesa necessária e você conseguirá determinar uma real porcentagem de lucro. 

Para calcular o valor do investimento, leve em conta: 

  • Valor das mercadorias compradas;
  • Frete/gasto com transporte;
  • Gasto com embalagem do produto;
  • Salários de colaboradores, caso tenha;
  • Demais custos relacionados ao produto.

estoque de segurança
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Valor de mercado

Por fim, uma precificação que condiga com a realidade é também aquela que se encaixa no valor de mercado. 

Quanto a concorrência está cobrando por uma capinha de celular, por exemplo, ou por itens semelhantes? 

Mantenha-se sempre perto desta faixa, barateando o máximo que for possível sem prejudicar a saúde dos seus lucros.

Dessa forma, conseguirá atuar de maneira competitiva no mercado e, com um bom serviço e atendimento, conseguirá até se destacar da concorrência.

Mas cuidado: não se esqueça que, muitas vezes, a concorrência pode ter custos de produção/investimento menores do que o seu, por isso, conseguem baratear mais o produto. 

Tentar fazer mais barato é importante, mas nada que exceda o limite e prejudique o fechamento da sua conta no final do mês, ok? 

Erros comuns de precificação que devem ser evitados

Calcular apenas custos fixos

Esse talvez seja o erro mais comum dos lojistas na hora de dar preço aos produtos: esquecer dos custos variáveis . Isto é, aqueles que não aparecem todos os meses, mas que podem causar uma grande diferença no seu caixa.

Aqui podem entrar imprevistos (como uma vitrine quebrada) até a necessidade de contratação de mão de obra temporária. Por isso, é sempre importante deixar uma margem para cobrir essas eventualidades e evitar prejuízos no caixa.

Aumento infundado de preço

Especialmente no cenário econômico em que o Brasil está, aumentos infundados de preço tendem a não serem bem aceitos pelo público em geral. 

Dessa forma, caso seja necessário um reajuste de preço, que ele seja sempre fiel ao necessário e não com intenções abusivas.

Isso, além de impactar as vendas, pode prejudicar a imagem da loja que passará a ser vista como “careira!” 

Ânsia pela competição de mercado

Competir é saudável e, claro, na maioria das vezes o consumidor opta pelo mais barato. 

Mas não se perca na ânsia da competição. Na luta em sempre ser o mais barato, você pode prejudicar suas finanças.

Por isso, antes de mergulhar na batalha por preços baixos, se pergunte: até onde posso ir sem prejudicar meu lucro? 

Valor x preço 

A principal dúvida quando o assunto é venda de um produto. Mas afinal, preço e valor tem diferença?

Sim!

Em poucas palavras, podemos dizer que preço é a quantia que se paga por um produto (exemplo: R$19,90).

Valor é o benefício/transformação que este produto trará para a vida do consumidor (exemplo: mais disposição, qualidade de vida).

Sendo assim, diferente de preço, o valor de um produto é imensurável, pois traz benefícios que o dinheiro é incapaz de custear. 

É no valor que moram as grandes oportunidades de venda e de incentivar o consumidor a investir mais dinheiro em determinado produto, ressaltando as vantagens do mesmo. 

Quem compra produtos pelo valor, não se importa com o preço, e sim, com a forma que sua vida mudará após adquiri-lo.

Portanto, uma grande chance de lucrar!  

E nunca se esqueça: quem precisa perceber o real valor do seu produto é o cliente, pense sempre em estratégias para deixar isso claro! 

Agora que você já tem a direção correta para começar a vender nas redes sociais, que tal colocar tudo em prática?

Mas, claro, com a gestão adequada para que tudo saia como o planejado: sem prejuízos. 

Bônus: dicas para gestão financeira

Uma boa gestão financeira é aquela que conta com estratégias de planejamento, análise e controle de atividades.

Afinal, o segredo da saúde do caixa de uma loja é a organização! Sendo assim, é importante dividir a gestão em 3 frentes: 

Dia a dia

Administrar e gerenciar todas as entradas e saídas de dinheiro, mercadoria, tudo relativo às vendas e prestação de serviços.

Esse controle deve ser feito diariamente e englobar tudo o que envolva custos fixos e variáveis. 

Investimentos 

Fundamental sempre que a loja pensar em crescer, contratar mais colaboradores, ampliar o mix de produtos e afins. 

É preciso analisar o quanto há disponível para determinados investimentos sem que as finanças se prejudiquem.

Crises 

Por fim, uma gestão de crise que, apesar de pouco falado, é essencial. 

Manter sempre atualizado um plano B, para momentos de imprevisibilidade ou de queda nas margens de lucro ao ponto de prejudicar a loja. 

Esse tipo de gestão envolve negociar prazos com clientes, fornecedores e dívidas. Enfim, as decisões difíceis que ninguém quer tomar, mas são necessárias. 

Cuidados gerais 

De maneira geral, desenvolver uma gestão eficiente varia de acordo com a sua loja, afinal apenas você conhece seus clientes e sabe o que dá mais certo ou não.

Por isso, tenha em mente que encontrar um modelo de gerenciamento que dá certo envolve muitos erros e testes pelo caminho. 

O importante é encontrar um processo de controle que faça sentido para o seu negócio.

Tudo pronto para começar a sua era das vendas on-line? Aproveite e deixe o estoque no capricho para atender às novas demandas!

Vem que a gente te ajuda! 

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